sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu, hoje, represento a loucura.

Quero tentar desenhar igual, escrever igual, fazer igual: igual a tudo que eu já desenhei, escrevi e fiz. Impossível. É como tentar viver igual a um episódio já vivido. É como tentar sempre mergulhar na mesma onda da praia, lavar o rosto com a mesma espuma, ser esquentado pelos mesmos raios de sol e refrescado pelo mesmo vento. É como querer ligar a TV e assistir sempre ao mesmo capítulo da novela. É como ver o mesmo segundo da cena do filme, ler a mesma palavra do livro. E nunca se cansar.
É como desistir de seguir em linha reta, e pôr sempre o mesmo pé em cima do mesmo lugar. É como movimentar a bandeira branca repetidamente enquanto é dia, e alumiar artificialmente a noite para trazer o dia de volta. É como querer acordar todos os dias do mesmo jeito, sem mudar um caneco da rotina.
Fazer tudo igual é querer não evoluir por dentro. É planejar minunciosamente a sua vida e não deixar que nada de errado aconteça. É saber que não acontecerão as supresas que adornam os dias. É espantar as pessoas ao seu redor.
É como se fosse até o fim da linha forçando a mesmice a parecer variada, para tornar o chato divertido.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Finalmente!

Dei um basta! Chega de abdicações sem sentido, quando eu nem me divertia nem estudava. Chega de peso na consciência por ficar até 2 horas da madrugada batendo papo na internet e escrevendo coisas ilógicas, esperando o sono chegar para eu descansar o suficiente para aquela prova do dia seguinte. Chega de fins de semana desperdiçados com litros e litros de leite com Toddy, dentro de um escritório fingindo que o estudo estava rendendo, quando na verdade eu nem consigo estudar em um domingo de manhã. Acabou! Agora tenho alguns meses para fazer tudo que eu não fiz, para ler tudo que eu não li, para dormir tudo que eu não dormi.
E dependendo do resultado do bendito vestibular, que me forneceu três dias de pura tensão e um genuíno estresse, eu vou me livrar desse fardo em 2009 e começar uma nova vida ao lado de pessoas que eu nem conheço, mas que podem me auxiliar pelos próximos 5 anos.
Eu estou temerosa, isso sim. Sei lá, o futuro sempre parece meio obscuro; os nossos planos, às vezes, fogem da rota traçada e ficamos "a ver navios".
Pensando bem, melhor nem esperar o futuro. Olhando o passado: só agradeço às pessoas que eu conheci esse ano e que me propiciaram momentos inesquecíveis (blargh, que piegas). Esquecendo o vestibular, o estresse, os desencontros, os chifres, os choros, blá blá blá, esse ano foi um dos melhores até agora. E tudo graças a renovação...
Hahahahah! Eu estou feliz, sorrisinho "bunitinho".
E como sempre, detesto falar de mim mesma, mas o momento o pede...



Aham, a foto não era pra ser bonita... A feiura me parece mais humana.