quinta-feira, 1 de maio de 2008

momento do Adeus.

Pretendo ser breve, Dúbio. Não quero deixar ponderações saudosistas e lhe culpar por tudo. Esse bilhete é um tênue aviso. Sem mágoas. Sem rancor. Não está servindo de nada o nosso romance. A cada dia que passa, mais aumenta o vazio que em mim habita. Estou partindo porque sei que você viverá melhor assim: sem mim. Sinta-se livre para seguir sua carreira. Esse doutorado na Alemanha é seu sonho, e eu não tenho a intenção de atrapalhar seus planos. Eu também tenho meus planos, Dúbio. Não te seguirei nessa viagem.

Abraço cheio de certeza,

Lúcia.

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